Os primeiros anos do ensino fundamental são destinados a alfabetização, sendo que esta não se limita apenas ao conhecimento de ler e escrever, mas uma alfabetização que engloba diversas áreas da aprendizagem. Para que a criança entenda, por exemplo a escrita da palavra “BOLA” não basta que o educador escreva no quadro, solicite que ela copie e realize a leitura.
A aprendizagem de uma simples palavra demanda que a criança tenha desenvolvido diversas habilidades, tais como: – visuais: – ela precisa identificar cor, forma, tamanho, traçado das letras; – matemática: – é necessário que a criança perceba a quantidade de letras; gerais: – para a escrita e leitura é necessário perceber a posição das letras; – planejamento: – além de perceber a posição é de suma importância organizar a ordem com que as letras são escritas de modo a não modificar o significado da palavra; – atenção: – para a aprendizagem da leitura e da escrita o foco atencional auxilia a reter a informação; memória: é preciso lembrar da palavra para identificá-la em todos os demais contextos que ela aparecer; leitura e escrita: sendo que aqui engloba várias habilidades: consciência fonológica, consciência de sílaba, entre outras.
De modo sucinto, foram descritas ALGUMAS das habilidades essenciais para a leitura da palavra, no entanto, quando pensamos na questão da escrita da palavra temos que levar em consideração outras habilidades motoras a serem citadas.
Para que a criança se alfabetize, de fato, todas estas habilidades precisam estar bem desenvolvidas muito antes da criança chegar aos “anos oficiais” destinados a alfabetização. Sendo que é frequente clínicos recebem em seus consultórios pacientes que não conseguem ler, com suspeita de algum transtorno, e após toda a bateria de testagens se verifica que há déficits em algumas destas habilidades básicas, iniciando-se assim todo um processo interventivo que traz resultados significativos a curto prazo.
O grande desafio tanto da educação quanto da área clínica seria trabalhar na perspectiva da identificação precoce destas habilidades básicas, contando com instrumentos de rastreio que pudessem mensurar quais áreas cognitivas e executivas a criança tem bem estruturadas e quais demandam de maior estimulação.
Destinados a propor uma aprendizagem mais efetiva, com poder de rastrear precocemente habilidades funcionais e disfuncionais da criança, criamos a Plataforma Educacional Neurons (PEN). Trata-se de um ambiente online que possibilita atendimentos clínico e educacional, identificando o desenvolvimento típico e atípico das crianças em 7 domínios da aprendizagem: memória de aprendizagem, atenção, planejamento, visuais, gerais, matemática e leitura/ escrita.
A plataforma foi organizada numa tríade que possibilita: AVALIAR (7 domínios cognitivos estruturadas em 46 habilidades); – IDENTIFICAR (visualizar através de um gráfico radar e relatório clínico o desempenho da criança de modo a perceber em que área a estimulação precisa ser mais veemente); – INTERVIR (estimulação através de games, cards digitais e atividades impressas).
A PEN trabalha na perspectiva do R.T.I. (response to intervention) que se trata de um programa de identificação precoce das dificuldades de aprendizagem, pois além da tríade já explicitada, há a possibilidade de aplicar nova reavaliação e analisar gráficos de desempenho antes e pós intervenção.
Recursos de gamificação estão presentes desde o momento da avaliação até as propostas interventivas, pois a PEN está consolidada em toda uma narrativa de personagens, os NEURONS, que irão dialogar com a criança instigando o desejo de aprender.
Sendo assim, é notável os ganhos que usuários da PEN poderão proporcionar às crianças desde o último ano da Educação Infantil até o terceiro ano do Ensino Fundamental, situação essa que pode ser conferida através do recurso do plano FREE (uso de experimentação durante 30 dias). Que tal experimentar?