Acreditamos que podemos transformar o mundo por meio de uma educação mais prazerosa. Linguagem é um caminho para essa transformação. Conexão é uma necessidade inerente de um mundo cada vez mais digital, e avaliação é o farol que nos guia e orienta para tomar as melhores decisões.
Acreditamos que as aprendizagens essenciais da educação básica, especialmente as dos anos iniciais da vida escolar, é decisiva para formar pessoas mais felizes, autônomas e bem-sucedidas.
Foi a partir dessas duas maiores crenças que forças intelectuais e de trabalho foram reunidas para criar a Plataforma Educacional Neurons (PEN), um ambiente digital com games para estimular habilidades de aprendizagem com sistema de avaliação on-line para uso educacional e clínico.
“A PEN faz a sondagem de 46 habilidades essenciais da aprendizagem”, destaca a Neuropsicopedagoga, Ana Lúcia Hennemann, cofundadora e diretora pedagógica da Neurons Educação.
A plataforma conta com diversos recursos como avaliações de sondagens gamificadas focadas em 7 domínios cognitivos e games como recursos de intervenção. A PEN também disponibiliza uma série de atividades analógicas para imprimir.
“Nós criamos um produto híbrido, centrado nas necessidades reais de aprendizagem da criança do século XXI, mesclando recursos digitais e analógicos”, ressalta o Psicobiólogo, Tiago Eugênio, cofundador e diretor executivo da Neurons Educação.
Em 2012, Eugênio e Hennemann foram conectados por uma página do Facebook: A Neurociência em Benefício da Educação, criada por Hennemann. Nos últimos anos os dois têm trilhado caminhos bem interessantes no que diz respeito à divulgação científica, especialmente a produção de conteúdos sobre os neuroeducação e tecnologia aplicada à educação.
“Nós sempre sonhamos com uma solução que ajudasse profissionais clínicos a avaliar de uma forma mais dinâmica, motivadora e descomplicada”, ressalta Henemann.
“Ana e eu sempre acreditamos na linguagem dos jogos como recurso potencializador da aprendizagem. Na sala de aula, como professor, sempre testei hipóteses de aprendizagem e coletei bons resultados quando utilizava jogos”, lembra Eugênio.
Diversidade como valor
Foi a partir da mistura das expertises de Eugênio e Ana que nasceu PEN. Mas se engana quem pensa que a PEN é apenas uma plataforma.
“A PEN é o nosso cosmo habitado por nosso valores, ali representados pelos nossos personagens, os Neurons”, comenta Eugênio.
Ana Lúcia Hennemann continua dizendo que os Neurons são monstrinhos alienígenas com diferentes cores, tamanhos e formas diferentes.
“Acreditamos que ao conviver ao lado de pessoas que são diferentes dos faz mais criativos, diligentes e esforçados. Desenhamos uma solução educacional e terapêutica para atender de forma lúdica e prazerosa um público diversificado, entre os quais, crianças com dificuldades de aprendizagem e processos cognitivos disfuncionais”, destaca Hennemann.
Eugênio sintetiza. “Os Neurons representam um pilar que não abrimos mão: a diversidade”.
Gamificação
Na PEN, as crianças devem ajudar os monstrinhos, ajudando os Neurons a encontrarem suas Joias do Saber. Dessa forma, as crianças ganham cards digitais que representam Joias da Atenção, do Planejamento, da Memória, dentre outras.
“A ideia aqui é que para cada missão cumprida na PEN, por exemplo, superar os desafios de um game, a criança ganhe uma recompensa que informe que ela está mais poderosa em relação a uma determinada habilidade”, explica Eugênio, especialista em game-based learning pela Quest to Learn em Nova York.
Os Neurons solicitam ajuda, mas na verdade são mentores, pontes para que toda criança tenha todas habilidades essenciais plenamente desenvolvidas e seja um super herói da sua própria história de vida”, elenca Hennemann.
Atendimento Remoto
Os dois confessam que a ideia foi desenvolvida antes da Pandemia do coronavírus e não imaginavam o contexto de distanciamento social em que a PEN seria lançada.
“O momento é difícil para todos, mas de alguma forma foi criativo para nós. Acho que nós acabamos espremendo os limões e criamos uma boa limonada, tanto que adiamos o lançamento porque desenvolvemos diferentes versões da PEN, até chegamos nesse formato final que permite professores e clínicos continuarem a intervirem a distância”, comenta Eugênio
“Quando o Tiago falou sobre essa possibilidade confesso que fiquei apreensiva, pois nunca havia pensado na possibilidade de usar recursos tecnológicos para proporcionar intervenção remota. Contudo, o contexto de Pandemia me fez repensar, e vejo que este movimento e ressignificação do uso da tecnologia tem sido muito utilizada no processo da educação. Estamos num beco sem saída. O vírus adiantou algo que poderíamos viver daqui uns 3 anos. A PEN nos trouxe a possibilidade de pensarmos em alternativas diferenciadas, entregar valor e auxiliar no desenvolvimento das habilidades essenciais da aprendizagem das crianças”, destaca Hennemann.
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